sábado, 30 de junho de 2012

Recrutamento de Dançarin@s e Percussionistas para o Ka Naombo, Curitiba - PR

O perfil Afrodescendentes do Sul divulgou a imgem compartilhada pelo grupo Ka Naombo, de Curitiba - PR.


Não deixe nossa cultura morrer.
É de suma importância a divulgação dessa foto para que grupos afros culturais ganhem força e fortaleçam nossas raízes, Se você gosta de dançar ou tocar instrumentos de percussão conhece alguém que goste e deseja fazer parte desse grupo faça sua parte.
Convide Irmãos(as), primos(as), filhos(as), vizinhos(as), tios(as), enfim a todos que abraçam essa causa .
“Ka Naombo – Quando dançamos denunciamos toda forma de injustiça”
Mais informações (41) 3349-6710 ou (41) 3349-2162
Esperamos todos vocês dia 15 de julho as 15:30, Teatro Guaira sala 300. Curitiba/Pr.

 É uma boa pedida pra negrada paranaense.

sexta-feira, 29 de junho de 2012

Brancos ganham o dobro que negros e dominam ensino superior no país, mostra Censo 2010


Dados do Censo Demográfico 2010, divulgados nesta sexta (29) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), mostram que a desigualdade racial continua no Brasil, com brancos recebendo salários mais altos e estudando mais que os negros (pretos e pardos).

Segundo o levantamento, essa realidade é ainda mais acentuada na região Sudeste, onde os rendimentos recebidos pelos brancos correspondem ao dobro dos pagos aos pretos. A menor diferença é observada na região Sul, onde a população branca ganha 70% mais que aquela que se autodeclarou preta.

De acordo com Jefferson Mariano, analista socioeconômico do IBGE, esses indicadores pouco mudaram com o passar dos anos. “Nós até observamos uma redução da desigualdade nesse aspecto, mas a queda é muito tímida”, diz.

Para a o analista, a cidade de São Paulo serve como um “ótimo exemplo” dessas desigualdades. “A população do Alto de Pinheiros [bairro da zona oeste], por exemplo, é majoritariamente branca, enquanto em Parelheiros [bairro no extremo da zona sul] predomina a população negra."

“O rendimento médio domiciliar per capita de Parelheiros corresponde a 10% do rendimento dos moradores do Alto de Pinheiros. Não por acaso, a população negra do Alto de Pinheiros, assim como a branca de Parelheiros, é inexpressiva”, afirma Mariano, citando dados do IBGE.

O levantamento ainda constatou uma maior proporção das pessoas que se autodeclararam brancas entre os grupos de segurados da Previdência Social, bem como entre os empregadores (3% entre os brancos contra 0,6% entre os pretos e 0,9% entre os pardos).

Ensino superior

O Censo 2010 mostra que os brancos também dominam o ensino superior no país: do grupo de brasileiros com idade entre 15 e 24 anos que, em 2010, estavam inscritos em curso de graduação, 31,1% eram brancos, 13,4% eram pardos e 12,8% eram pretos.

A pesquisa ainda observou diferenças relevantes na taxa de analfabetismo entre as categorias de cor e raça. Enquanto para o total da população a taxa de analfabetismo é de 9,6%, entre os brancos esse índice cai para 5,9%. Já entre pardos e pretos a taxa sobe para 13% e  14,4%, respectivamente.





População negra aumenta

Embora a população que se autodeclara branca ainda seja maioria no Brasil, o número de pessoas que se classificam como pardas ou pretas cresceu, enquanto o número de brancos caiu, diz o levantamento do IBGE.

O percentual de pardos cresceu de 38,5%, no Censo de 2000, para 43,1% (82 milhões de pessoas) em 2010. A proporção de pretos também subiu de 6,2% para 7,6% (15 milhões) no mesmo período. Por outro lado, enquanto mais da metade da população (53,7%) se autodeclarava branca na pesquisa feita dez anos antes, em 2010 esse percentual caiu para 47,7% (91 milhões de brasileiros).

De acordo com o analista do IBGE, essa inversão faz parte de uma mudança cultural que vem sendo observada desde o Censo de 1991. “Muitos que se autodeclaravam brancos agora se dizem pardos, e muitos que se classificavam como pardos agora se dizem pretos. Isso se deve a um processo de valorização da raça negra e ao aumento da autoestima dessa população”, diz Mariano.

O analista, no entanto, afirma que “o Brasil ainda é racista e discriminatório”. “Não é que da noite para o dia o país tenha deixado de ser racista, mas existem políticas. As demandas [da população negra], a questão da exclusão, tudo isso começou a fazer parte da agenda política. A cota racial em universidades, por exemplo, é um desdobramento disso”, afirma Mariano.

Fonte: UOL

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Miss Universo em missão no Ceará





A Miss Universo Leila Lopes veio ao Ceará, em missão oficial da ONU, conhecer experiências de melhor aproveitamento do solo, desenvolvidas na localidade de Iguaçu, em Canindé. Em conversa com O POVO, a bela fala de beleza, preconceito, serviço humanitário e futuro

Linda, como era de se esperar. Mas também simples, de sorriso fácil, olhos vívidos. Assim é a angolana Leila Lopes, 26 anos, a atual mulher mais bonita do mundo, eleita no concurso Miss Universo, realizado pela primeira vez no Brasil em setembro de 2011. Também embaixadora da Convenção das Nações Unidas para o Combate à Desertificação (UNCCD), foi em missão oficial da ONU que a beldade esteve no Ceará nos dias 18 e 19 passados.

Ela veio conhecer experiências de melhor aproveitamento do solo desenvolvidas na localidade de Iguaçu, em Canindé (a 120 Km da Fortaleza). Paralela à Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável – a Rio+20 –, essa foi a primeira atividade de Leila em nome da organização internacional. A agenda concorrida de miss ainda não havia deixado que a bela exercesse a função.

Esbanjando uma simpatia tímida, Leila conversou com O Povo sobre o título que lhe deu fama internacional. Nascida na cidade de Benguela, em Angola, ela cultivava o sonho de ser miss desde os nove anos, quando viu a coroação de uma representante de seu país. "Eu disse a minha mãe: 'Ah, ela é bonita, parece uma princesa, eu quero ser princesa também'", conta. "Tens que estudar, tens que estudar", foi o conselho que ouviu.

Seguindo a orientação materna, a moça escolheu Ipswich, na Inglaterra, para cursar Gestão de Negócios. Antes havia flertado com Medicina e Engenharia Ambiental. Mas como o destino tem seus próprios caminhos, na cidade que escolhera para estudar Leila conheceu o organizador do concurso para miss Angola. Diante do convite, nem a timidez que ainda carrega assustou Leila. Após ser eleita em seu país, ela desbancou 88 candidatas na disputa mundial, entre elas a brasileira Priscila Machado, que ficou com o terceiro lugar.

Leila foi transformada subitamente numa das mais famosas mulheres do mundo. Interrompeu os estudos, teve de se mudar para Nova York – sede da Organização Miss Universo – e dar entrevistas virou rotina, bem como participar de desfiles e campanhas publicitárias. Nada, porém, que a deslumbre. "Nova York, festas, pessoas de todos os lugares do mundo, isso de certa forma mexe, não tem como, mexe com a cabeça de qualquer um", ela admite, embora saiba que "se não tiver os pés bem firmes na terra não vai longe".

Apesar do posto de mulher mais bonita do mundo, Leila não se diz escrava da beleza. Por causa das viagens constantes, pele, cabelo e peso acabam entregues à natureza. "Avião dá cabo de mim. Eu emagreço, a minha pele sofre, cabelo sofre, mas tudo vale a pena", afirma. Para ela, o melhor cuidado é não dormir com maquiagem e sempre lavar bem o rosto.

Questão racial
Quarta mulher negra a ganhar o miss universo, Leila diz que não sentiu de forma direta o preconceito racial, mas vê manifestações discriminatórias especialmente na internet. "Muitas pessoas dizem que a organização do Miss Universo é racista, eu não acho. O mundo é racista, o branco não gosta do negro, o negro não gosta do branco, não é a organização (do concurso)", afirma Leila. O preconceito só consegue murchar o sorriso da miss numa situação. "Só tem uma coisa que eu não gosto: quando as pessoas se referem a mim como 'Ah, essa negra é bonita'. Não precisa dizer essa negra, diz essa mulher é bonita", ensina.

Fonte: Geledés

Dossiê mostra que negras e pobres são mais vulneráveis ao aborto com risco




Uma série de pesquisas realizadas no Brasil mostra que as desigualdades social e racial típicas do país desde a época colonial marcam também a prática do aborto. "As características mais comuns das mulheres que fazem o primeiro aborto é a idade até 19 anos, a cor negra e com filhos", descreve em artigo científico inédito a antropóloga Débora Diniz, da Universidade de Brasília (UnB) e do Instituto de Bioética, Direitos Humanos e Gênero (Anis), e o sociólogo Marcelo Medeiros, também da UnB e do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).

O texto, relativo a uma etapa da Pesquisa Nacional de Aborto (PNA), será publicado em julho na Revista Ciência e Saúde Coletiva, da Associação Brasileira de Pós-Graduação em Saúde Pública (Abrasco). A edição traz um dossiê sobre o aborto no Brasil, produzido com pesquisas feitas para o Ministério da Saúde e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

Diniz e Medeiros coordenaram, entre agosto de 2010 e fevereiro de 2011, levantamento com 122 mulheres entre 19 e 39 anos residentes em Belém, Brasília, Porto Alegre, no Rio de Janeiro e em Salvador.

Segundo os autores, a diferenciação sociorracial é percebida até no acompanhamento durante o procedimento médico. "As mulheres negras relatam menos a presença dos companheiros do que as mulheres brancas", registram os pesquisadores. "Dez mulheres informaram ter abortado sozinhas e sem auxílio, quase todas eram negras, com baixa escolaridade [ensino fundamental] e quatro delas mais jovens que 21 anos".

Os dados confirmam resultados encontrados pelos dois pesquisadores em 2010, quando verificaram, por meio de pesquisa de urna (método em que a entrevistada não se identifica no questionário que preenche e deposita em caixa vedada), que "o aborto é comum entre mulheres de todas as classes sociais, cuja prevalência aumenta com a idade, com o fato de ser da zona urbana, ter mais de um filho e não ser da raça branca".

Conforme a pesquisa de 2010, 22% das mulheres brasileiras de 35 a 39 anos, residentes em áreas urbanas, já fizeram aborto. No levantamento, o aborto se mostrou mais frequente entre mulheres com menor nível de escolaridade, independentemente da filiação religiosa. "Esses dados demonstram que o aborto é prática disseminada, apesar da sua ilegalidade, constituindo-se questão para a saúde pública", comenta Wilza Vieira Villela, do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), que pesquisou o aborto induzido entre as mulheres com HIV/aids.

Da mesma forma, o artigo de Rebeca de Souza e Silva, do Departamento de Medicina Preventiva da Unifesp, confirma a tese de que a desigualdade social afeta o acesso à prevenção da gravidez e também a qualidade do aborto. De acordo com seu estudo comparativo entre mulheres casadas e solteiras residentes na cidade de São Paulo, "as solteiras recorrem proporcionalmente mais ao aborto provocado (...). Contudo, as mais pobres, com menor escolaridade e maior dificuldade de acesso às benesses do mundo moderno, continuarão pagando alto preço – que pode ser a própria vida – pela opção de provocar um aborto".

Souza e Silva defende a legalização do aborto, por entender que o problema "só será resolvido se o acesso aos serviços de qualidade for equitativo" e que "a ilegalidade traz consequências negativas para a saúde das mulheres, pouco coíbe essa prática e perpetua a desigualdade social, uma vez que os riscos impostos pela tal ilegalidade são vividos, sobretudo, pelas mulheres menos escolarizadas, geralmente as mais pobres, e pelas que não têm acesso aos recursos médicos para o aborto seguro".

Para Estela Aquino, do Instituto de Saúde Coletiva da Universidade Federal da Bahia (Ufba), "as restrições legais não coíbem a prática [do aborto] no país, mas reforçam desigualdades sociais, já que as mulheres mais pobres fazem o aborto de modo inseguro, gerando hospitalizações desnecessárias e representando riscos à saúde".

No Brasil, o aborto voluntário é ilegal e tipificado como crime no Código Penal. O aborto é autorizado em caso de estupro e de risco de morte da mulher. Neste semestre, o Supremo Tribunal Federal confirmou jurisprudência praticada em vários tribunais que já permitiram a interrupção da gravidez de fetos anencéfalos (malformação no tubo neural, no cérebro).

Fonte: Geledés

domingo, 24 de junho de 2012

Negros são minoria em nova novela das seis na TV Globo




Ambientada em 1904, Lado a Lado, nome provisório da próxima novela das 6 da Globo, de João Ximenes Braga e Claudia Lage, prevista para setembro, falará sobre as primeiras gerações de negros livres no Brasil. A trama será estrelada por Camila Pitanga (foto) e Lázaro Ramos, mas o elenco, porém, não terá maioria de afrodescendentes.

Além disso, apesar de a história de Lado a Lado se passar no Rio de Janeiro da primeira década do século 20, a trilha sonora terá músicas contemporâneas. "Não é a leitura de uma época, é só um recorte. Por isso, pode ter uma trilha moderna", explicou uma das autoras, Claudia Lage. A trama falará sobre o surgimento das favelas no Rio e também a origem do samba carioca, com elementos da cultura baiana.

 Fonte: Estadão

sexta-feira, 22 de junho de 2012

Quilombolas protestam em frente ao Palácio dos Leões



Os Mais de 150 quilombolas que estavam acampados no Instituto de Terras do Maranhão (Iterma), em São Luis, desocuparam o Instituto no final da tarde de ontem (22), e fizeram um grande protesto em frente ao Palácio dos Leões, sede do governo estadual.

Em carta enviada à governadora Roseana Sarney, o Movimento Quilombola do Maranhão, acusou o governo de ser “signatário de todas as injustiças cometidas no estado, e de patrocinar o extermínio de comunidades camponesas quilombolas, indígenas e ribeirinhas por todo o território Maranhense.”

Em recente entrevista, a Delegada-Geral da Polícia Civil, Cristina Meneses, declarou que  não existem crimes de pistolagem no Maranhão, e resumiu tudo á “briga de vizinhos”. A declaração da delegada causou revolta e indignação, levando a Comissão Pastoral da Terra (CPT), a divulgar uma nota de repúdio. Na terça-feira(19), várias instituições foram convidadas pelo Movimento Quilombola, para irem até o local do acampamento participar de uma reunião no intuito de discutir segurança para os lavradores e resolução para os 300 processos de titulação que estão engavetados. Participaram da reunião, representantes do Incra, Iterma, Secretaria de Direitos Humanos, Comissão Pastoral da Terra, Delegacia Agrária e a Delegada-Geral Cristina Meneses.

Os quilombolas questionaram a delegada a respeito das suas declarações, nesse momento, foi pedido para que levantassem entre os acampados todos os ameaçados de morte e os familiares das vítimas da pistolagem. Dezenas de pessoas levantaram e emocionados, relataram as violências sofridas. Diante das vítimas da violência no campo a delegada tremeu, guaguejou e limitou-se a dizer que se ela não tinha conhecimento dos casos, era porque os próprios quilombolas não faziam os boletins de  ocorrências. Os lavradores em tom de indignação, denunciaram que muitas vezes eles vão á delegacia e os policiais  além de proteger os mandantes, se recusam a lavrar os boletins. A delegada, justificou dizendo, que isso ocorre porque a maioria das delegacias não dispõe de sinal de internet eficaz. E se não tem internet não tem como fazer os registros. Demorou-se em elogiar o governo dizendo que a governadora Roseana Sarney está resolvendo tudo e que a cada dia que passa a Segurança Pública está melhor.

As palavras da delegada aumentou a revolta dos descendentes dos escravos e do coordenador da Comissão Pastoral da Terra, padre Inaldo Serejo, que levantou-se e a interpelou dizendo: “ A senhora está desautorizada a falar, porque representa um governo corrupto, chamado pela Polícia Federal de máfia, um governo que é representante do latifúndio, se não tem internet nas delegacias, que se encontre um outro caminho, que se registre os boletins manualmente como era feito, mas não me venha com essa desculpa.” Disse indignado Serejo.

O que se seguiu foi um clima de tumulto, com gritos de protestos por parte dos quilombolas, e de defesa do governo por parte dos seus representantes. Depois de muita discussão os acampados encerraram a reunião que começou ás 2h da tarde e terminou por volta das 20h.

Na tarde desta quinta-feira os acampados desocuparam o prédio do Iterma e dirigiram-se até ao Palácio dos Leões onde protestaram contra o descaso do governo de Roseana Sarney com as comunidades tradicionais. Ao chegarem, os quilombolas foram recebidos por um forte aparato policial que cercou a sede do governo. Depois de discursos inflamados e muita revolta os camponeses voltaram ás suas comunidades.                  

“Não vamos nos calar, quantas vezes for preciso vamos denunciar esse governo corrupto e gritar pela nossa libertação” finalizou o quilombola Naildo Braga.

Fonte:  Vias de Fato

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Vice-prefeito de Gdansk faz declaração racista em plena Eurocopa

 
Os jogadores da Holanda denunciaram terem sido chamados de "macacos" durante um treino …


Andrzej Bojanowski, o vice-prefeito de Gdansk, uma das oito cidades-sede da Eurocopa-2012 de futebol, provocou uma polêmica ao falar que os habitantes de sua cidade "eram pessoas normais, brancas e civilizadas", e por isso teve de desculpar-se nesta terça-feira.

O tema do racismo é uma das principais preocupações dos organizadores da Eurocopa, especialmente desde que os jogadores da Holanda denunciaram terem sido chamados de "macacos" durante um treino em Cracóvia, na semana passada.

"Quero agradecer aos habitantes e serviços da cidade por terem se comportado como gente normal, branca e civilizada ante nossos convidados, que também se comportaram como gente branca normal", declarou o político.

Bojanowski, de 40 anos, pediu desculpas na edição local do jornal Gazeta Wyborcza.

"Peço perdão a todos que possam ter se sentido feridos pela maneira equivocada que empreguei em um programa ao vivo. Simplesmente queria agradecer aos habitantes e convidados, seja qual for a cor de sua pele", afirmou.

Segundo Krzysztof Jarymowicz, chefe da organização polonesa Fundação para a Liberdade, que luta contra o racismo, trata-se de um exemplo de "até que ponto os estereótipos e a xenofobia estão fixados na mentalidade e na linguagem" na Polônia.

"Tenho certeza que o vice-prefeito de Gdansk utilizou essa fórmula inconscientemente", declarou Jarymowicz ao Gazeta Wyborcza.

Fonte: Yahoo! Esportes
 
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